Ontem morreu um super-herói: Christopher Reeve.
Não o Super Homem porque esse é imortal, mas o actor que lhe deu corpo nos seus mais conhecidos filmes. Corpo que o traiu. Num prova hípica, uma queda lançou-o tetraplégico para uma cadeira de rodas. Foi aí que se tornou super herói, pela forma abnegada como combateu a paralísia: lutando, lutando, financiando investigações, divulgando-as. Servindo de estímulo a outros na mesma situação.
Podia ter travado uma luta pessoal, mas optou por abrir esta luta investindo o seu dinheiro na pesquisa e na divulgação da luta em prol do tratamento das doenças cervicais.
Deixa-nos uma lição de vida notável: nunca desistir, lutar sempre até ao fim mesmo que a vitória seja pouco mais que impossível. Talvez tenha descoberto que o prazer está luta e na forma como nos entregamos a ela e não na vitória em si.
O seu coração parou. A sua luta chegou ao fim. Mas a forma como se entregou à mesma fica.
Up, up and away!...
PC
quarta-feira, outubro 13, 2004
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