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segunda-feira, junho 17, 2013

Camino Francês de Santiago

Apontamentos do Caminho percorrido entre 7 e 16 de Junho com Pedro R, Nuno P, Tito e Xico M.

Dia -1 6 Jun 5a f.
Dia de trabalho. Jantar rapido e ida para a estação do oriente. Encontro no lounge da cp com os 3 peregrinos que tb partiam de lisboa e com o Fidalgo que apareceu para as despedidas e para fazer o reconhecimento para a próxima. Embarque as 21h30 no sud express com os caixotes das biclas.
Após diálogo com revisor de mal com a vida que nos tinha ficado co os bilhetes sem qq explicação, tivemos tempo para alguma conversa no bar do comboio antes de deitar. Ninguém dormiu bem: o comboio dava solavancos no lado português tornando a viagem desconfortavel. Do lado espanhol a coisa melhorou mas fomos tomar o pequeno almoço, - bom pequeno almoço! - mal dormidos.

Dia 0 7 jun 6a f. SJPP - Orisson 10km 700m D+
Chegada a hendaye, compra dos bilhetes para bayonne, montar logo um bicla e conversa com uma portuguesa que ía fazer o caminho a pé.
Em bayonne encontramo-nos com o pedro que tinha chegado de paris. Descobrimos que nao ha comboio para sjpp por a linha estar em obras, mas conseguimos colocar as biclas todas no autocarro que  substitui o comboio, depois de almoçarmos perto da estação.
Chegados a sjpp, montamos as biclas e começamos a pedalar as 18h. Fazemos os primeiros 8km sempre a subir - 600m de cota ganha - e jantamos em Orisson. So havia 4 lugares mas depois de muita conversa la se arranjou msis um colchao numa casa do albergue a 1km do edificio principal.
Na manha seguinte o maior estafermo que encontrámos em todo o caminho recusou-nos pequeno almoço no Albergue de orisson por chegarmos em cima da hora.

Dia 1 8 Jun Sáb Orisson - Pamplona 59km 1.146m D+
Travessia dos pirineus com chuva frio e lama mas paisagens espetaculares!
Pequeno almoço no enorme Albergue de Roncesvalles, o outro ponto de partida do Caminho Francês do lado espanhol. Deve ser um bom local para dormir...
Albergue municipal em Pamplona enorme mas bem organizado com bom aquecimento, bons duches e maquinas para lavar e secar a roupa!

Dia 2 9 Jun Dom - Pamplona - Los Arcos 69km 1.552m D+
Diluvio, chuva e frio. Soubemos depois que Pamplona sofreu nesse dia o maior diluvio dos ultimos anos: http://www.elmundo.es/elmundo/2013/06/09/espana/1370796529.html
"Las fuertes lluvias caídas en Navarra en las últimas horas han causado el desbordamiento de los ríos, sobre todo del Arga a su paso por Pamplona, y cortes de carreteras..."
Chegamos a andar em caminhos com meia roda debaixo de agua! Sofremos com o frio.
Subida ao alto do perdon com suas estatuetas metalicas, um ícone do Caminho. Subida dificil com muita lama e descida tb complicada com calhaus rolantes.
Mosteiro de Irachi, perto de Ayegui - fuente de vino. Estava a funcionar! provámos o vinho e nem era mau... 
Puente de la reina - "onde todos os caminhos convergem num só". Na verdade convergem aqui os caminhos que vêm de França e Catalunha.
Dormimos no Albergue Alberdi, na prática uma casa com garagem e arrecadações com beliches e decoração de mau gosto. mas prática para lavar biclas e roupa, não ficamos mal.

Dia 3 10 jun 2a f. Los Arcos - Belorado 101km 1.645m D+
Dia de sol finalmente! Dia a rolar em ritmo alto com alguns picos cansativos e calhaus. Travessia da rioja, passagem pela bela cidade de logrono, provas de vinho... A cidade estava em festa a preparar feiras medievais por ser feriado, dia de s. Barnabé. Em Logrono tivemos tempo para comer um pincho e beber um rioja (2€).
Logrono fica uns 60km a sul de Vitoria e seus parques naturais e lago...
Boas paisagens. Localidades com bom ordenamento e gente civilizada sempre a dar passagem nas passadeiras, etc...
Em belorado somos brindados com a companhia na camarata de juan e sancho pança... Grandes amigos do pedro... :o))) o sancho pança já tinha ficado conhecido em pamplona no albergue por ter estado no final do dia a monopolizar o secador de mãos da casa de banho para secar os sapatos.

Dia 4 11 jun 3a f. Belorado - Castrojeriz 91 km 1.083m D+
Dia solarengo, rolante, tranquilo. Entrada em castela. Passagem por burgos e sua imponente catedral. Paragem de 3h na cidade para reparar biclas, loja Ciclos Garcia. Travoes e transmissoes muito massacrados pela lama dos primeiros dias.
Em castrojeriz apanhamos albergues cheios e ficamos no refugio municipal.  o gerente é um velhote castiço apreciador de um copito de vinho. A vila é patrimonio da humanidade mas parece pouco habitada. Bela no entanto.
A noite esta agradavel, com boa temperatura.

Dia 5 - 12 Jun 4a f. Castrojeriz - Mansilla de las Mulas  119km  715m D+
Acordamos ao som de canto gregoriano. !!? :) Ramon e el Gordo e seus momentos de humor, de vinho ... Ramon: son cinco? Mala suerte... De bici? Oh no... No entiendo, tengo 28 camas e 28 personas... No puede estar mal...
El gordo: Ramon, um copito de vino? - Si, vamonos. (para celebrar resolucao do caso dos 28 lugares.)
'que bom  que vieste, que bom que te vais embora! Ah, ah, ah...' dizia-nos o Gordo na despedida.
Retas e mais retas de castilla e Leon... Muito calor. fazemos o dia em alta velocidade: média a rolar de 20km7h.
Passamos por Sahagun que está em festa: tudo vestido a rigor, missas e vedações nas ruas preparadas para uma largada de touros; saímos da vila na companhia do casal brasileiro que já havíamos encontrado. Albergue municipal em Mansilla com boas condições. Cafés e restaurantes perto. Aldeia simpática.

Dia 6 - 13 jun 5a f.  Mansilla de las Mulas - Ponferrada 122km 1.533m D+
Passagem por León cujos arredores formam a zona mais feia do percurso, exceção ao centro da cidade e sua imponente catedral e casa de Gaudi. Hospital de Orbigo onde almoçamos junto à ponte de Paso Honroso.
Passagem por Astorga, cidade com ruinas romanas, casa de gaudi, catedral imponente.
Subida a Cruz de Ferro. Dura. No alto atirei pedra cumprindo a tradição e encontrámos equipa a preparar filme sobre Paulo Coelho.
Descida complicada em calhaus.
Antes de ponferrada encontrámos Molinaseca, aldeia com mto bom aspeto de casas cuidadas e ribeiro no meio. So nao ficamos aqui pq precisamos ir até ponferrada comprar uma manete de travao. Fizemos 10 km de sprint final depois de um dia duro mas conseguimos chegar 10 min. Antes da loja fechar!
Em ponferrada encontrámos o velho rezingao no albergue municipal e uns responsaveis de albergue 5 estrelas. Iamos ficando a dormir na rua pois so conseguimos acabar de jantar depois da hora de fecho do albergue.

Dia 7 - 14 Jun 6a f. Ponferrada - Ponfria 67km 1957m D+
Dia duríssimo com subida para caminho antigo a seguir a vilafranca del bierzo e depois subida a o Cebreiro para entrada na Galiza.
Passagem por Villafranca del Bierzo. Apesar do monumental Castelo ficou aquém das expectativas. 
A meio do dia passagem por ribeiro perto de Vega de Valcarce para refrescar pernas e Tito dar um mergulho. encontrámos um jovem de 77 anos que andava a fazer o caminho em sentido contrário pela estrada. Conversador e bem disposto,  cheio de vontade de viver.
Neste dia agravei a lesão numa primeira subida desnecessária marcada com setas e com 'solo para muy duros' que devia fazer parte de caminho antigo. Devia dizer 'só para otários' pq não tem qq motivo de interessse.
Reencontrámos o casal de brasileiros na subida e frade franciscano em o Cebreiro.
O Cebreiro tem muito bom aspeto: pequeno conjunto de casas na montanha e albergue.
Excelente albergue em ponfria, albergue reboleira, todo em madeira com muito bom aspeto. E melhor comida!

Dia 8 - 15 Jun Sáb  Ponfria - Melide 88km 1.693m D+
Dia fantástico de sol galego. Grandes bosques,muito caminho com sombra.
Bom almoco no relvado com direito a siesta. Private joke: Handicap na roda 29 que chegou mais cedo e dormiu uma sesta.
2 quedas.
Dores no joelho. Sol. Excelentes paisagens da Galiza!


Dia 9 - 16 jun dom Melide - Santiago de Compostela 52km 975m D+ 
Melide - Santiago
Dormida no albergue privado Apalpador; foi o que encontrámos apesar de no dia seguinte termos descoberto que o municipal era mesmo ao lado. Jantámos no famoso Ezequiel pulperia um excelente polvo apesar de muito picante, uma dose de entrecosto e umas quantas cervejas. Tempo coberto mas nao apanhámos chuva. Muitos peregrinos a pé e de bicicleta. Pelo caminho alguém a dormir numa cama suspensa de rede com um plástico em v invertido por cima.
Galiza é bastante 'enrugada'.
Entrada em Santiago por uma via diferente das que ja tinha feito nas duas vezes anteriores.
Obradoiro!!! Banho na residencial sta Cruz na rua do vilar, almoço e visita catedral.

Excetuando Pedro que voou com bicla para Paris: Despachámos biclas na Galipita. Regresso a casa em comboio elétrico confortável renfe Santiago-Vigo e num comboio velho, lento e com cheiro as vapores de gasóleo da CP entre Vigo e o Porto. Porto a Lisboa na única ligação disponível àquela hora em autocarro rodoviária em que bancos reclinavam mas não ficavam na posição… chegámos 7 rios 2h da manhã.


TOTAL 781km 13.000m D+ (segundo Garmin) 



Personagens no Caminho:

Ramon e el Gordo de Castrojeriz

Juan e Pancho. Juan nao usava capacete nas subidas mas até para fazer a barba o devia usar! Vocabulário de Juan: conho, ostia, p*tamadre.

Rodrigo: com a placa na bicla com o seu nome e os seus sprints de língua de fora a acompanhar-nos.

O casal brasileiro Dulci e Juari e seu amigo Luís que nos foram acompanhando ao longo das últimas etapas. Iam mto pela estrada mas a seguir vao fazer a via Claudia augusta da Áustria a Roma e ja tinham feito o passeio real no Brasil.

O frade franciscano em o Cebreiro. Irmão do Luís?... :)

O três amigos de Salamanca.


Locais para visitar mais tarde:

SJPP - vila de montanha francesa com toda a mística da peregrinação.
Roncesvalles - mosteiro. outro dos locais de início da peregrinação
Logrono -> vitoria
Castrojeriz
Astorga 
molinaseca
Ponferrada
burgos, leon,

domingo, junho 10, 2012

Lisboa - Sagres em btt

Grande passeio de btt de Lisboa a Sagres, o mais possível por terra, o mais possível junto ao mar!!

3 dias, mais de 300km e cerca de 4.000 mts de desnível acumulado. saída de lisboa com gfid e com tv a juntar-se a nós na zambujeira - camaradagem e boa disposisão garantidas.

No primeiro dia, saímos de Lisboa, apanhámos o ferry em belém para a trafaria (cruzámo-nos no tejo com os barcos da Volvo Ocean Race!) onde apanhámos um track antigo sobre as arribas da trafaria mas que tivemos que divergir por ter caminhos vedados. Seguimos junto às praias da costa e entrámos na terra junto à fonte da telha. Alguma areia no início da ligação da fonte da telha à Aiana. Depois imersão em tracks na arrábida muito bons! e fomos apanhar a estrada das praias (portinho, galápos, ...) até setúbal. Fizemos cerca de 80 km e 1600mts acumulado de subidas.

O segundo dia foi muito rolante. Apanhámos cedo o ferry para tróia e à parte um estradão de terra entre museu do arroz e carvalhal foi essencialmente alcatrão o que apanhámos até Sines. Estrada junto ao mar entre S. Torpes e a ilha do pessegueiro, passagem 'fotográfica' no ribeiro em Porto Covo. Alguns estradões e mais alcatrão e um fim espetacular em estradão de terra junto ao mar, em cima das falésias, entre cabo sardão e zambujeira. Fizemos 130km com vento pelas costas (importante!), cerca de 800 mts de acumulado e chegámos à zambujeira a tempo de uns mergulhos na praia.


O terceiro dia foi todo bom! Tracks junto a canais de rega, estradões com subidas e descidas fun-fun-fun, grande passagem por odeceixe e aljezur de manhã. Almoço no sítio do forno na carrapateira e a seguir à praia do amado single tracks espetaculares perto da areia a desembocar em praias como a da barriga ou cordoama! priceless! Mais estradões e chegada a Sagres! Foram cerca de 90kms e 1400mts de acumulado de pura diversão!

O track carregado no garmin edge 800 funcionou na perfeição! Um aliado precioso destes passeios, para os quais acredito as bicicletas foram inventadas!! :)

Registo fotográfico aqui .

Tracks GPX de Trafaria - SetúbalTróia - Sagres.

segunda-feira, abril 23, 2012

piodão

o isolamento numa lata de tinta azul: ''[...] A aldeia tem um traçado e uma disposição típica de um povoamento de montanha. Abrigadas dos ventos dominantes, as casas trepam pela encosta acima. Os materiais de construção são aqueles que a serra oferece: xisto e madeira. As paredes têm duas camadas, uma exterior com pedras maiores e uma interior com pedras mais pequenas. Os telhados têm uma ou duas águas, chegando a ter quatro graus de inclinação média. O azul que pinta as portas e janelas é outro dos mistérios ainda por resolver. Ninguém sabe ao certo a razão. São várias as explicações, mas a mais conhecida prende-se com o isolamento da aldeia e com a chegada de uma lata de tinta azul. Não havendo escolha, o azul impôs-se e é actualmente parte integrante do conjunto arquitectónico da aldeia de Piodão. [...]"

domingo, março 27, 2011

Boavista Mar 2011

11 anos depois, o regresso à Boavista. Está mais desenvolvida, já tem um aeroporto internacional e charters a aterrar diariamente carregados de turistas. Há 11 anos com 5.000 habitantes, hoje a cadeia riu contrói mais um hotel com 4.000 (sim, quatro mil!) camas.

perdeu-se o encanto de ilha remota, de pessoas simpáticas e praias pristinas sem ninguém. hoje já é necessário tomar cuidado com os assaltos num sítio da ilha, Sal Rei já é um desastre urbanístico, as tartarugas têm menos praia para desovar ... mas as aldeias já têm escola, a ilha um centro de saúde e controiem-se estradas. A vida dos habitantes locais melhorou.

Mas enfim, ainda subsiste uma parte da ilha mais remota, com menos gente e praias enormes, magníficas. (dá vontade de perguntar como sobrevivia esta gente no meio de quase nada, só terra e calor naquelas poucas aldeias no interior da ilha...)

O iberostar na praia de chaves é bastante razoável. As praias de chaves e de santa mónica tem um areal magnífico. Ervatão, curral velho, gatas permanecem relativamente tranquilas. a praia estoril já está rodeada de construções e o caminho de sal rei para o marine club rodeado de novas contruções. tb o marine club perdeu parte do seu encanto, parece que ficou mais pequeno (comparado com os novos hotéis) e suburbano (com a 'aproximação' de sal rei).

A relembrar: meses de Jan, Fev e Mar - muito vento; Abr, Mai as baleias a passar ao largo; Jun, Jul e Ago as tartarugas a desovar nas praias.

O ideal para a praia e mergulho é ir entre Maio e Agosto, ou arriscando um pouco, em Abril e Setembro.












Guadiana

Passeio pelo Guadiana em Fev de 2011 para constatar como são relaxantes as paisagens do Alentejo. O pulo do Lobo, as Minas de São Domingos merecem uma segunda visita para ficar no seu hotel, praia fluvial e magnífico cenário da mina para fotos no crepúsculo.

Mas o ponto alto foi o caminho feito junto à margem do Guadiana de Foz de Odeleite a Alcoutim passando por Guerreiros do Rio, sempre acompanhado por veleiros no rio. Mais em cima visita ao pomarão onde terminava uma das mais antigas linhas férreas de portugal, servia então para escoar o minério da mina de são domingos pelos barcos que subiam o guadiana até ao pomarão. Dessa linha só resta o pontão no pomarão...








segunda-feira, novembro 22, 2010

Arenal - map

Ora aqui está um bom mapa do Arenal. Hotéis, piscinas de água quente, mapa esclarecedor do posicionamento à volta do Arenal.

segunda-feira, novembro 15, 2010

fds relax

Mais um no hotel do Caramulo. Este hotel convida à preguiça: o conforto do hotel, o cheiro a lareira, o restaurante (recomendado michelin, reparei agora), a piscina interior, o spa, a vista...

sexta-feira, setembro 24, 2010

São Pedro do Sul

São pedro do Sul e Arredores (Fujaco, Pena...). A paz e tranquilidade dos vales da beira alta. Ar puro que se respira, diferente da cidade.



 


 
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segunda-feira, setembro 13, 2010

Xacobeo


2010 está a revelar-se um ano mais duro que o esperado. Aproveitando o ano xacobeo nada como uma visita a Santiago para um abraço ao Santo a agradecer o que ainda assim de bom 2010 nos proporcionou e fazer votos para que melhores coisas aconteçam nos tempos que se seguem.

Com paragem em Valença , na confortável pousada, Santiago de Compostela fica quase perto.

 

 

 

 
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domingo, setembro 05, 2010

Alentejo

No sábado casamento em arraiolos, no domingo passeio pelos sítios arqueológicos nos arredores de évora. Alojamento no hotel evora, com piscina e pessoal simpático.

As antas, os cromeleques, os menires, as ruínas romanas e a vista panorâmica do castelo do giraldo. e as ovelhas, as vacas, os cavalos, as cegonhas ... a linha de combóio sem movimento ... a tranquilidade que só há no campo...


 

 

 

 
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sexta-feira, agosto 27, 2010

Costa Rica


Estava programada a viagem para Junho mas teve que ser adiada, mas não esquecida! Por vezes acontece, fazermos o planeamento da viagem, o estudo dos motivos de interesse mas depois ter que mudar de planos. Assim foi o caso da Costa Rica mas aqui ficam os apontamentos para uma próxima oportunidade que surja.

A Costa Rica foi escolhida fundamentalmente pela sua natureza fabulosa, os seus vulcões activos e umas praias razoáveis. Acresce que para a maior parte do território não é necessária profilaxia da malária.Ilha de Cocos ficou fora da análise, não por falta de interesse, mas por obrigar a uma viagem completamente nova devido à distância e custos acrescidos.

Notas sobre o país:
  • 1949 - dissolução constitucional das forças armadas (um país sem exército e ao mesmo tempo o mais estável da américa latina. coincidência?)
  • 1987 - Óscar Arias Nobel da Paz
  • 0,03% da área terrestre e 5% da sua biodiversidade!!!
  • "ticos" - nome dado aos habitantes da Costa Rica pelos próprios
  • "Pura Vida" - forma de vida alegre e simples que os caracteriza
  • Canopy - voo por entre as árvores tipo slide - experiência a não perder
  • estação seca de Novembro a meados de Abril
  • é obrigatório alugar carro 4x4
Pratos típicos:
  • casado (peixe, carne, marisco e arroz)
  • ceviche (obrigatório em toda a américa central)
  • gallo pinto

Zona Centro:

San José:
  • Teatro Nacional
  • Edifício dos Correios e telégrafos - actual museu postal
Vulcão Irazú - 3432 mts de altitude. Ver Caraíbas e Pacífico.
Subir aoo Chirripó?
Vulcão Poás - 2704 mts - 3 crateras

Planalto Central - 1000 a 1500 mts altitude onde vive metade da população. Tem os vulcões Irazú, Poas e Arenal, além da capital San José.

Vulcão Arenal
  • piscinas de água quente.
  • Alugar quarto com vista para a encosta do vulcão activa.
  • rafting@rio toro
  • canoagem@rio Corobici
  • ver o Cago
Paisagem rural - floresta. Cultura do café nas terras altas e da banana nas terras baixas. Além do turismo tem sido o motor da economia do país.

NE:
Parque Nacional Tortuguero - observação de tartarugas - Fev a Jul. Crocodilos, caimões, aves e macacos todo o ano. Acessível só de barco ou canoa.

SW: (blue n.º52)

Parque Manuel António:
  • bicharada: morcegos, preguiças, jacarés.
  • praias: Manuel Ant. (snorkelling), matapalas, Dominicalito, Playa Hermosa, Espadilla Sul, Uvita.
  • Fazer visita ao parque e ficar lá dentro das praias do parque. evitar fds.
  • Máscaras diablitos - Rafael Gonzalez artesão residente em Rey Curré a 50 km de Dominical.
  • Cultura Indígena - Rey Curré, Buenos Aires, Boruca
  • Hotéis - Makando by the Sea. Hotel plínio em Quepos.
NW: (blue n.º 52)

Praias:
  • Playa Tamarindo, boa para aprender surf - ref.ª MAraújo
  • Plaia Paraíso - ref.º Joaninha
  • Playa Negra e Avellanas, a sul de Tamarindo, são os melhores spots de surf.
Hotel Conchal (península de nicoia?)

Hotel Punta Islita - eco ~60€ quarto duplo

Malpaís - Hotel Florbranca. Molarepa: bungalows sobre a praia com massagens e yoga).

Dive @ Playa Flamingo
Tartarugas @ Baulas
Canoa @ Golfo Dulce

Site do turismo: go visit costa rica

quinta-feira, julho 24, 2008

Saúde em viagem

Nestas coisas de perceber os cuidados a ter, quando viajamos para um certo destino remoto, sou cliente da informação do Ministério dos Negócios Estrangeiros Britânico e da BBC.

Agora, para descobrir que zonas em Vanuatu necessitam profilaxia da malária fui, através do site BBC Health, para ao excelente site do Scottish Centre for Infection & Environmental Health que me deu a resposta que precisava. Acrescentei o site nos apontadores de viagem.

Nos passos de Magalhães


Aí está mais um livro de viagens de Gonçalo Cadilhe! Este jovem não pára de viajar...

Desta feita Gonçalo leva-nos pelos caminhos que Fernão de Magalhães percorreu há 500 anos, desde as expedições africanas ao serviço da coroa portuguesa, as incursões no oriente na armada de Francisco de Almeida, o desentendimento com D. Manuel e a expedição que o tornou famoso: a circum-navegação do planeta ao serviço da coroa espanhola.
Apesar desta expedição ser uma afronta a D. Manuel e ao Portugal de quinhentos, uma vez que queria reclamar para Espanha as ilhas das especiarias, provando que estas se encontravam no lado espanhol do tratado de tordesilhas, penso que já vai sendo tempo de perdoar o temperamento de Fernão de Magalhães e resgatá-lo de vez de, volta para os maiores momentos e maiores personagens da história portuguesa. De facto, é português o homem que provou que o mundo é redondo, o primeiro a descobrir a passagem e a navegar o oceano pacífico. Um dos pioneiros da globalização a par de Colombo, Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama!
Até porque, convenhamos, D. Manuel também não sai limpo dessa história. Compreendo que nunca financiasse tal expedição, mas esta só surge na sequência do repúdio a Fernão de Magalhães, no que constituiu mais uma decisão menos feliz de D. Manuel... Além do que, Fernão de Magalhães acabou por comprovar que as especiarias estavam do lado português do mapa que resultou de Tordesilhas!

A reabilitação nacional de Fernão de Magalhães seria até um gesto cheio de simbolismo para o momento actual da nossa história: Portugal mostrar que não repudia os seus maiores talentos e que o único trajecto de sucesso que estes têm é emigrar...

Quanto ao livro, ao pretender ser mais romanceado que os anteriores, perde algo da fluidez. Gonçalo Cadilhe é um excelente viajante mas como romancista ainda tem caminho para percorrer. Mas no que me interessa do livro, o objectivo cumpre-se: com as descrições do livro somos levados a viajar como se andássemos nos passos de Magalhães...

domingo, fevereiro 10, 2008

Raide a Barcelona

Lx - Barcelona - Soldeu - Barcelona Lx.

Dois nomes a recordar: Ciudad Condal e Cerveseria Catalana. Dois restaurantes nas ramblas de comer e chorar por mais!

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Itália 25

03-01-2008

Regresso a Malpensa.

Depois de uma semana com um tempo excelente, S. Pedro, talvez para compensar a sorte que tivemos, resolveu brindar-nos com chuva e um nevão entre Génova e Milão como nunca havia visto. Não raras vezes barraram-nos a auto-estrada obrigando-nos a seguir a menos de 40 km/h atrás dos limpa-neves. E o tempo de partida do voo a aproximar-se... A esta velocidade é impossível chegar a horas! :(

A paisagem ficou bonita. A condução é que ficou tipo impossível: não dava para travar!!
Não travem! Não travem! Não travem!
Felizmente ninguém travou. E o nevão atrasou o voo, permitindo que conseguíssemos reabrir o check-in e ainda embarcar.

As viagens normalmente classificam-se em 'está visto' ou 'a voltar'. Itália é definitivamente para voltar!!

Itália 24

03-01-2008

Portofino. No regresso, a caminho do o aeroporto, ainda tivemos tempo para parar no hiper-exclusivo Portofino para almoçar. Caríssimo, mas belíssimo!

Uns módicos 5€ por hora para estacionar...
Mas com direito a foto com Ferrari!

Itália 22

02-01-2008

Vernazza
Manarola
"Patos de água salgada" na despedida de Manarola. Os mexilhões explicam esta adaptação inédita à água salgada! :)