sexta-feira, março 31, 2006
Malé
Sri Lanka - Maldivas: diário de bordo, dia 5 (continuação)
Em malé encontramos um guia pouco falador e excesso de carga no embraque para o hidroavião. Com bagagem de mão incluída(!), máximo de 25kg por passageiro. De nada valeram os 30 por pessoa na Sri lankan. Pagámos 20 dólares para 10kg de excesso de bagagem; foi a 1ª vez que tal nos aconteceu.
A viagem de hodroavião é espectacular!!! A vista aérea sobre os atóis, as suas inúmeras ilhotas, o azul turquesa da água ao longo dos 35 minutos de viagem são fantásticos! E permitem-nos uma espreitadela nos resorts que ficam no caminho de Ari Beach.
Quando chegamos a White Sands a vista perde-se num resort com muito bom ar e uma agradável recepção com direito a água de coco e tudo.
O pior viria a seguir. O pior da viagem aconteceu neste 1º dia em White Sands: fizeram-nos overbooking no quarto(!!) e pior. encaminharam-nos para um quarto inferior sem nos dizerem nada! Encaminharam-nos porque nem seuqer nos levaram até ao quarto. Deixaram-nos a meio caminho 'sigam o caminho e é lá ao fundo à esquerda...' Quando lá chegámos vimos logo que aquele não era o nosso quarto pois já tínhamos visto fotos na net. Este era um quarto mais simples virado para o interior da ilha e com um armário meio destruído. Voltámos à recepção e disseram-nos que tínhamos que ficar neste quarto 2 dias pois havia overbooking e o resort estava completamente lotado. Protestámos! Esperámos que amanhecesse em portugal e ligámos para a agência de viagens. Não houve nada a fazer além do que nos haviam prometido: o refund das duas noites (creio que nos acabaram por devolver a totalidade das duas noites) e uma garrafa de champagne no quarto (que mais tarde viemos a saber custar uma fortuna ... e saber mto bem fresquinha! :) ).
Durante os restantes dias o serviço veio a mostrar-se impecável pelo que certamente o que nos aconteceu neste dia foi excepção. Ah! E já me esquecia das fabulosas wellcome massages que nos ofereceram também!
À noite fomos para a praia provar o champagne sob as estrelas que espelham as águas do Índico...
A viagem de hodroavião é espectacular!!! A vista aérea sobre os atóis, as suas inúmeras ilhotas, o azul turquesa da água ao longo dos 35 minutos de viagem são fantásticos! E permitem-nos uma espreitadela nos resorts que ficam no caminho de Ari Beach.
Quando chegamos a White Sands a vista perde-se num resort com muito bom ar e uma agradável recepção com direito a água de coco e tudo.
O pior viria a seguir. O pior da viagem aconteceu neste 1º dia em White Sands: fizeram-nos overbooking no quarto(!!) e pior. encaminharam-nos para um quarto inferior sem nos dizerem nada! Encaminharam-nos porque nem seuqer nos levaram até ao quarto. Deixaram-nos a meio caminho 'sigam o caminho e é lá ao fundo à esquerda...' Quando lá chegámos vimos logo que aquele não era o nosso quarto pois já tínhamos visto fotos na net. Este era um quarto mais simples virado para o interior da ilha e com um armário meio destruído. Voltámos à recepção e disseram-nos que tínhamos que ficar neste quarto 2 dias pois havia overbooking e o resort estava completamente lotado. Protestámos! Esperámos que amanhecesse em portugal e ligámos para a agência de viagens. Não houve nada a fazer além do que nos haviam prometido: o refund das duas noites (creio que nos acabaram por devolver a totalidade das duas noites) e uma garrafa de champagne no quarto (que mais tarde viemos a saber custar uma fortuna ... e saber mto bem fresquinha! :) ).
Durante os restantes dias o serviço veio a mostrar-se impecável pelo que certamente o que nos aconteceu neste dia foi excepção. Ah! E já me esquecia das fabulosas wellcome massages que nos ofereceram também!
À noite fomos para a praia provar o champagne sob as estrelas que espelham as águas do Índico...
quinta-feira, março 30, 2006
Ayubowan
Sri Lanka - Maldivas: diário de bordo, dia 5
02.02.2006
Levantamo-nos às 4h da manhã para irmos até ao aeroporto apanhar o avião para as Maldivas!
Deixamos para trás um país pobre, belíssimo e de gente muito simpática. Fica a abordagem à filosofia budista e uma lição de história: a chegada dos portugueses em 1505, o seu legado - a carpintaria, a língua, o comércio -, os holandeses que se seguiram e por fim os ingleses que aqui contruíram mais uma parte do seu império: importando a cultura do chá - hoje o melhor do mundo, a construção da estrada Colombo - Kandy, o caminho de ferro, a condução à esquerda. E a tendência para o trabalho white collar, em detrimento do blue manual, que fez os cingaleses abandonar os campos e obrigar à importação de mão-de-obra Tamil, segundo o guia. E a história pré-europeia (antes da chegada dos europeus ao então ceilão, entenda-se), com mais de 2.500 anos, do povo cingalês. Os diversos períodos marcantes da sua história retratados em: Sigiryia -séc. V, Pollonaruwa séc.s XI a XIII, Kandy XV, XVI.
Faltou a visita ao litoral sul onde os portugueses se instalaram, nomeadamente Galle que os portugueses primeiro avistaram e onde ouviram um galo cantar, dando origem ao nome da cidade.
E agora Maldivas! Sol, praia, mantas, tubarão baleia, ... será?
E ao Sri Lanka "Ayubowan!".
(a crónica do dia seguirá já em solo maldiviano).
Levantamo-nos às 4h da manhã para irmos até ao aeroporto apanhar o avião para as Maldivas!
Deixamos para trás um país pobre, belíssimo e de gente muito simpática. Fica a abordagem à filosofia budista e uma lição de história: a chegada dos portugueses em 1505, o seu legado - a carpintaria, a língua, o comércio -, os holandeses que se seguiram e por fim os ingleses que aqui contruíram mais uma parte do seu império: importando a cultura do chá - hoje o melhor do mundo, a construção da estrada Colombo - Kandy, o caminho de ferro, a condução à esquerda. E a tendência para o trabalho white collar, em detrimento do blue manual, que fez os cingaleses abandonar os campos e obrigar à importação de mão-de-obra Tamil, segundo o guia. E a história pré-europeia (antes da chegada dos europeus ao então ceilão, entenda-se), com mais de 2.500 anos, do povo cingalês. Os diversos períodos marcantes da sua história retratados em: Sigiryia -séc. V, Pollonaruwa séc.s XI a XIII, Kandy XV, XVI.
Faltou a visita ao litoral sul onde os portugueses se instalaram, nomeadamente Galle que os portugueses primeiro avistaram e onde ouviram um galo cantar, dando origem ao nome da cidade.
E agora Maldivas! Sol, praia, mantas, tubarão baleia, ... será?
E ao Sri Lanka "Ayubowan!".
(a crónica do dia seguirá já em solo maldiviano).
quarta-feira, março 29, 2006
terça-feira, março 28, 2006
sexta-feira, março 24, 2006
curioso...
Sri Lanka - Maldivas: diário de bordo, dia 4
01.02.2006
Deixámos o 'palácio do marajá' e fomos visitar o jardim botânico. Enorme!! Um passeio ao início do dia para relaxar...
Depois visita ao museu das pedras preciosas. Museu segundo o guia, porque na prática era uma loja onde vimos um documentário sobre a extracção de pedras nas minas, alguns artífices a lapidar e onde nos despacharam rapidamente para o piso superior da loja. (Foi o único sítio onde sentimos que nos estavam a impingir qq coisa.)
A caminho de Pinnawela paramos numa fábrica tradicional de chá onde nos são explicado todo os passos desde a colheita à venda. Percebemos as diferenças entre chá verde e chá preto: a única diferença é o processo de fabrico em que o verde é secado e oxidado a baixa temperatura - 4ºC - enquanto o chá preto é secado e oxidado a cerca de 100ºC.
Mostram-nos os diferentes tipos de chá preto, explicam-nos que o pior é o dos saquinhos em pó pois resulta de uma 2ª escolha e 2ª moagem mais forte e que as grandes empresas que comercializam chás como a Tetley ou a Lipton compram estes chás e misturam-nos com outros de pior qualidade, pelo que se quisermos comprar bons chás temos que procurar explicitamente os 'unblended' (não-misturados). Ainda temos direito a uma breve explicação sobre o Silver Tip, supostamente o melhor chá do mundo e sobre a colheita do chá, toda ela manual. E semanal pois a planta do chá produz novas folhas todas as semanas - excelente negócio segundo os nossos anfitriões.
No fim oferecem-nos um chá e convidam-nos a passar pela loja. (Por onde quer que passemos há sempre uma paragem para largar dólares. O Sri Lanka é um país pobre e não nos espanta. Mas tb não nos incomoda porque não são excessivamente insistentes: se quisermos compramos, se não quisermos seguimos. E no caso queríamos comprar chá!).
E agora: o orfanato de eefantes de Pinnawela, um dos pontos mais aguardados da viagem! Talvez por a expectativa ser alta o início foi algo decepcionante.
O trabalho é sem dúvida meritório na recuperação de elefantes: dos 6.000 que existiam os ingleses caçaram 3.000 e hoje existem cerca de 500 domesticados para trabalhar e os restantes em estado selvagem. Como o que se nos atravessou à noite na estrada há uns dias! No orfanato existem cerca de 60 animais de diferentes idades.
Primeiro fomos fotografar a manada que pastava no campo e depois fomos ver num recinto próprio os bebés a serem amamentados a biberão. Espectáculo montado para turista ver... 4 elefantes acorrentados ao chão, já não tão bebés quanto isso a emborcarem os biberões e serem fotografados. E a tentarem libertar-se das correntes uns, e a pedir mais leite os outros.
Só a seguir veio a parte interessante: encaminhámo-nos para o rio. O nosso guia levou-nos até um restaurante sobranceiro ao local onde a manada viria mais tarde banhar-se. Aqui o Nihal deu mostras do que valia como guia e apressou-se a arranjar-nos uma excelente mesa mesmo na 1ª fila para o espectáculo que se seguiria.
Foi um almoço agradável a ver a manada chegar, banhar-se, a a travessar o rio para se rebolar na terra, a refrescar-se...
Talvez para que a manada não tivesse tendência a dispersar, dois machos permaneceram no rio presos a correntes. Enfim, o pormenor menos simpático.
E, quase a terminar a etapa do Sri Lanka, dirigimo-nos a Colombo no meio do trânsito anárquico. Mais uns acidentes pelo caminho e filas de trânsito enormes para entrar em Colombo.
A cidade é o espelho da pobreza do Sri Lanka. De tal forma que já nem saímos do hotel para procurar o forte (português?) que fica ali perto.
Deixámos o 'palácio do marajá' e fomos visitar o jardim botânico. Enorme!! Um passeio ao início do dia para relaxar...
Depois visita ao museu das pedras preciosas. Museu segundo o guia, porque na prática era uma loja onde vimos um documentário sobre a extracção de pedras nas minas, alguns artífices a lapidar e onde nos despacharam rapidamente para o piso superior da loja. (Foi o único sítio onde sentimos que nos estavam a impingir qq coisa.)
A caminho de Pinnawela paramos numa fábrica tradicional de chá onde nos são explicado todo os passos desde a colheita à venda. Percebemos as diferenças entre chá verde e chá preto: a única diferença é o processo de fabrico em que o verde é secado e oxidado a baixa temperatura - 4ºC - enquanto o chá preto é secado e oxidado a cerca de 100ºC.
Mostram-nos os diferentes tipos de chá preto, explicam-nos que o pior é o dos saquinhos em pó pois resulta de uma 2ª escolha e 2ª moagem mais forte e que as grandes empresas que comercializam chás como a Tetley ou a Lipton compram estes chás e misturam-nos com outros de pior qualidade, pelo que se quisermos comprar bons chás temos que procurar explicitamente os 'unblended' (não-misturados). Ainda temos direito a uma breve explicação sobre o Silver Tip, supostamente o melhor chá do mundo e sobre a colheita do chá, toda ela manual. E semanal pois a planta do chá produz novas folhas todas as semanas - excelente negócio segundo os nossos anfitriões.
No fim oferecem-nos um chá e convidam-nos a passar pela loja. (Por onde quer que passemos há sempre uma paragem para largar dólares. O Sri Lanka é um país pobre e não nos espanta. Mas tb não nos incomoda porque não são excessivamente insistentes: se quisermos compramos, se não quisermos seguimos. E no caso queríamos comprar chá!).
E agora: o orfanato de eefantes de Pinnawela, um dos pontos mais aguardados da viagem! Talvez por a expectativa ser alta o início foi algo decepcionante.
O trabalho é sem dúvida meritório na recuperação de elefantes: dos 6.000 que existiam os ingleses caçaram 3.000 e hoje existem cerca de 500 domesticados para trabalhar e os restantes em estado selvagem. Como o que se nos atravessou à noite na estrada há uns dias! No orfanato existem cerca de 60 animais de diferentes idades.
Primeiro fomos fotografar a manada que pastava no campo e depois fomos ver num recinto próprio os bebés a serem amamentados a biberão. Espectáculo montado para turista ver... 4 elefantes acorrentados ao chão, já não tão bebés quanto isso a emborcarem os biberões e serem fotografados. E a tentarem libertar-se das correntes uns, e a pedir mais leite os outros.
Só a seguir veio a parte interessante: encaminhámo-nos para o rio. O nosso guia levou-nos até um restaurante sobranceiro ao local onde a manada viria mais tarde banhar-se. Aqui o Nihal deu mostras do que valia como guia e apressou-se a arranjar-nos uma excelente mesa mesmo na 1ª fila para o espectáculo que se seguiria.
Foi um almoço agradável a ver a manada chegar, banhar-se, a a travessar o rio para se rebolar na terra, a refrescar-se...
Talvez para que a manada não tivesse tendência a dispersar, dois machos permaneceram no rio presos a correntes. Enfim, o pormenor menos simpático.
E, quase a terminar a etapa do Sri Lanka, dirigimo-nos a Colombo no meio do trânsito anárquico. Mais uns acidentes pelo caminho e filas de trânsito enormes para entrar em Colombo.
A cidade é o espelho da pobreza do Sri Lanka. De tal forma que já nem saímos do hotel para procurar o forte (português?) que fica ali perto.
quinta-feira, março 23, 2006
To-Do's
Lista de prioridades do Delfim:
1. Retomar a transcrição do diário de bordo Sri Lanka - Maldivas
2. Retomar a transcrição do diário de bordo Sri Lanka - Maldivas
3. Retomar a transcrição do diário de bordo Sri Lanka - Maldivas
4. Contar Méribel, Cebit e Berlim
5. E depois tentar perceber se também precisamos de coisas destas. Na península ibérica existem 10 e por essa Europa fora muitos mais.
Mas nós, nesta altura, neste sossegado cantinho à beira mar, temos necessidade de construir reactores nucleares? Não sei. Mas vou investigar, porque até agora a discussão tem sido quixoteana de mais para deixar perceber o seu racional.
1. Retomar a transcrição do diário de bordo Sri Lanka - Maldivas
2. Retomar a transcrição do diário de bordo Sri Lanka - Maldivas
3. Retomar a transcrição do diário de bordo Sri Lanka - Maldivas
4. Contar Méribel, Cebit e Berlim
5. E depois tentar perceber se também precisamos de coisas destas. Na península ibérica existem 10 e por essa Europa fora muitos mais.
Mas nós, nesta altura, neste sossegado cantinho à beira mar, temos necessidade de construir reactores nucleares? Não sei. Mas vou investigar, porque até agora a discussão tem sido quixoteana de mais para deixar perceber o seu racional.
terça-feira, março 21, 2006
Relaxando em 3 minutos...
Clicar aqui.
De seguida escolher 'view bonus videos',
procurar 'Upside Down Music Video - Curious George'
e clicar em 'play video'.
... ver e ouvir ...
De seguida escolher 'view bonus videos',
procurar 'Upside Down Music Video - Curious George'
e clicar em 'play video'.
... ver e ouvir ...
Primavera
Tb já chegou.
Os passarinhos a chilrear, as flores a desabrochar ... e a euribor que não pára de subir!...
Os passarinhos a chilrear, as flores a desabrochar ... e a euribor que não pára de subir!...
Alka-seltzer
Ora cá estamos de volta a casa. Ainda não tinha feito a digestão de uma viagem e já estava a alarvar com outra!
Fosse sempre assim! :)
Fosse sempre assim! :)
sexta-feira, março 03, 2006
quinta-feira, março 02, 2006
Sri Lanka - Maldivas: diário de bordo, dia 3
31.01.2006
Pequeno almoço e deixamos o Habarana Lodge em direcção às montanhas. Partimos com a sensação de que conseguiríamos passar aqui pelo menos uma semana sem nos fartarmos. Só a descansarmos aqui perdidos no meio do verde.
1ª paragem: Sigiriya.
Fortaleza erguida no alto de um bloco de rocha compacto que se eleva na vertical 200 metros acima do solo. Construção do século V, é rodeada por dois fossos que antes estavam infestados de crocodilos para sua defesa. Sigiriya esteve perdida até que os ingleses a descobriram em 1930 e tal. Sigiryia significa garganta de leão e o nome provém do facto da subida se iniciar onde antes estava esculpida uma cabeça de leão e as suas garras. Hoje só estas últimas ainda existem.
A meio da subida ainda podemos ver uns frescos da época muito bem conservados. Lá em cima a vista é magnífica: a selva, os rios e lagos e a montanha no horizonte. Também no topo ainda conseguimos ver o que resta do trono do rei, da sala das suas 500 concubinas, a piscina, os reservatórios de água, os postos de vigia escavados na rocha ... impróprios para quem tem vertigens!...
2ª paragem: Dambulla.
Cá em baixo o mosteiro, lá em cima as 5 grutas repletas de estátuas de Buda. Polonnaruwa era o local do poder dos reis, Dambulla é um local sagrado.
No início da subida mendigos nos degraus pedem esmola. Mais acima macacos catam-se despreocupadamente. Na realidade esta foi a 3ª paragem porque antes ainda passámos numa tecelagem onde nos explicaram como se faziam os batiks.
3ª paragem: Spice Garden.
Há muitos à beira da estrada. Paramos para vermos como são as especiarias antes de embaladas e colocadas no supermercado. Registamos a curiosidade do chili ser consumido em países tropicais por ter o efeito de baixar a temperatura do corpo e a pimenta nos países frios por ter precisamente o efeito contrário.
De seguida pausa para almoço no restaurante de um ex-colega do Nihal.
4ª paragem: Fomos ver um espectáculo de danças Kandyianas num velho teatro local, misto de madeira e betão. As danças sucederam-se até darem lugar a um espectáculo de faquires(?) que engoliam fogo e caminhavam sobre brasas. E nós a vermos se não pegavam fogo ao teatro porque saídas de emergência nem vê-las...
5ª paragem: Templo do dente de Buda em Kandy.
É um dos locais mais sagrados do budismo e no templo misturam-se turistas e peregrinos numa agitação frenética. Somos revistados à entrada. A revista é obrigatória desde que os tigres tamil lá deixaram uma bomba há 8 anos atrás.
No templo visitamos as salas dos livros com os ensinamentos de Buda, os 20 quadros contando a história de buda e do seu dente, a sala do valiosíssimo Buda de cristal e a sala do dente de Buda. Esta só abre de meia em meia hora, ou melhor, abre uma janelazita em frente da qual as pessoas vão passando e espreitando a relíquia lá bem no fundo da sala dentro de uma stupa de ouro com 32kg e cerca de dois palmos de altura por um de diâmetro. Pelo menos assim parecia visto cá de trás por entre peregrinos que se esticavam para espreitar a relíquia no intervalo dos outros lá à fente junto à janela.
No final do dia andámos perdidos por estradas esburacadas à procura do manor House Boutique hotel. Que de hotel nada tem. É uma casa de charme com apenas 10 quartos. Não tem o conforto de um hotel superior mas tem o charme de uma casa antiga recuperada e a simpatia de um serviço personalizado. Tanto mais que éramos os únicos hóspedes na casa naquela noite!
A chegada a uma casa isolada (não era, mas na noite escura parecia) por meio de ruela estranhas fez por momentos lembrar Indiana Jones no palácio do marajá em cujos subterrâneos faziam sacrifícios humanos. :)
Pequeno almoço e deixamos o Habarana Lodge em direcção às montanhas. Partimos com a sensação de que conseguiríamos passar aqui pelo menos uma semana sem nos fartarmos. Só a descansarmos aqui perdidos no meio do verde.
1ª paragem: Sigiriya.
Fortaleza erguida no alto de um bloco de rocha compacto que se eleva na vertical 200 metros acima do solo. Construção do século V, é rodeada por dois fossos que antes estavam infestados de crocodilos para sua defesa. Sigiriya esteve perdida até que os ingleses a descobriram em 1930 e tal. Sigiryia significa garganta de leão e o nome provém do facto da subida se iniciar onde antes estava esculpida uma cabeça de leão e as suas garras. Hoje só estas últimas ainda existem.
A meio da subida ainda podemos ver uns frescos da época muito bem conservados. Lá em cima a vista é magnífica: a selva, os rios e lagos e a montanha no horizonte. Também no topo ainda conseguimos ver o que resta do trono do rei, da sala das suas 500 concubinas, a piscina, os reservatórios de água, os postos de vigia escavados na rocha ... impróprios para quem tem vertigens!...
2ª paragem: Dambulla.
Cá em baixo o mosteiro, lá em cima as 5 grutas repletas de estátuas de Buda. Polonnaruwa era o local do poder dos reis, Dambulla é um local sagrado.
No início da subida mendigos nos degraus pedem esmola. Mais acima macacos catam-se despreocupadamente. Na realidade esta foi a 3ª paragem porque antes ainda passámos numa tecelagem onde nos explicaram como se faziam os batiks.
3ª paragem: Spice Garden.
Há muitos à beira da estrada. Paramos para vermos como são as especiarias antes de embaladas e colocadas no supermercado. Registamos a curiosidade do chili ser consumido em países tropicais por ter o efeito de baixar a temperatura do corpo e a pimenta nos países frios por ter precisamente o efeito contrário.
De seguida pausa para almoço no restaurante de um ex-colega do Nihal.
4ª paragem: Fomos ver um espectáculo de danças Kandyianas num velho teatro local, misto de madeira e betão. As danças sucederam-se até darem lugar a um espectáculo de faquires(?) que engoliam fogo e caminhavam sobre brasas. E nós a vermos se não pegavam fogo ao teatro porque saídas de emergência nem vê-las...
5ª paragem: Templo do dente de Buda em Kandy.
É um dos locais mais sagrados do budismo e no templo misturam-se turistas e peregrinos numa agitação frenética. Somos revistados à entrada. A revista é obrigatória desde que os tigres tamil lá deixaram uma bomba há 8 anos atrás.
No templo visitamos as salas dos livros com os ensinamentos de Buda, os 20 quadros contando a história de buda e do seu dente, a sala do valiosíssimo Buda de cristal e a sala do dente de Buda. Esta só abre de meia em meia hora, ou melhor, abre uma janelazita em frente da qual as pessoas vão passando e espreitando a relíquia lá bem no fundo da sala dentro de uma stupa de ouro com 32kg e cerca de dois palmos de altura por um de diâmetro. Pelo menos assim parecia visto cá de trás por entre peregrinos que se esticavam para espreitar a relíquia no intervalo dos outros lá à fente junto à janela.
No final do dia andámos perdidos por estradas esburacadas à procura do manor House Boutique hotel. Que de hotel nada tem. É uma casa de charme com apenas 10 quartos. Não tem o conforto de um hotel superior mas tem o charme de uma casa antiga recuperada e a simpatia de um serviço personalizado. Tanto mais que éramos os únicos hóspedes na casa naquela noite!
A chegada a uma casa isolada (não era, mas na noite escura parecia) por meio de ruela estranhas fez por momentos lembrar Indiana Jones no palácio do marajá em cujos subterrâneos faziam sacrifícios humanos. :)
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