segunda-feira, fevereiro 27, 2006

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

O Lodge de Habarana

Gal Viharaya





As magníficas estátuas do século XII esculpidas num bloco único de granito.

As vacas, as guardiãs de Polonnaruwa



O que é uma stupa?

detalhes...

A pedra de lua



Ou Sandakadapahana.

O artista da flauta

Sri Lanka - Maldivas: diário de bordo, dia 2

30.01.2006

Quase uma hora depois de aterrarmos e do stress da reclamação da mala, partimos em direcção a Polonnaruwa capital medieval do Sri Lanka.

A parte boa da viagem começa agora!!!


O nosso guia, Nihal, é um especialista em Out Run. Aqui conduz-se muito mal, pior que tudo o que já vi. Susto após susto chegamos a um bar-para-turista de modo a tomarmos uma refeição ligeira. A paisagem é belíssima! Tudo muito verde, planícies de arroz, lagos e as montanhas lá ao longe.
Depois do repasto o cansaço foi mais forte. Mas o planeamento do guia é excelente: antes de Polonnaruwa vamos passar no hotel em Habarana para fazermos já check in e dormirmos umas 4 horas muma cama de verdade. Mesmo a calhar!

O hotel, o Lodge de Habarana é extremamente acolhedor, num estilo pró-colonial, com os quartos térreos espalhados pela propriedade que se estende por trás do edifício principal da recepção, restaurante e piscina.

Depois do sono retemperador seguimos em direcção a Polonnaruwa pelas estradas esburacadas infestadas de loucos ao volante de camiões Tata, tuk-tuks, motoretas e afins. Fomos parando para fotografar a bicharada (pássaros e macacos) e os monumentais diques construídos há 1000 anos pelos reis cingaleses. Entre as paragens fomos ouvindo a explicação do guia sobre o budismo: A filosofia (não religião) de vida budista, o desprendimento do que é material, as fases da vida, etc... Pelo caminho dois sinais de cultura cristã com as fuguras de Cristo e de Nossa Sra. à beira da estrada. O Sri Lanka é um país maioritariamente budista.

Em Polonnaruwa visitamos os muitos templos e demais edifícios dos reinados cingaleses dos séculos XI a XIII. As estátuas de Buda (a ensinar, em reflexão, deitado, sentado, ...) belíssimas, as stupas das mais variadas dimensões, a torre dos 7 pisos, as pedras de lua, as influências hindus ou chinesas, etc...
Desclaçamo-nos sempre antes de entrarmos nos templos e aprendemos uma lição: a Buda não se viram as costas! Quando tirávamos uma foto de voltadas para uma estátua de Buda apreceu-nos um guarda aflito a correr e a apitar: No, no, no!... De costas viradas para a estátua, não.

Polonnaruwa foi um dos momentos mais altos da viagem!


No regresso ao hotel, já de noite, os dois carros que seguiam à nossa frente de súbito imobilizam-se (?) ... Acidente, pensei... Era um elefante selvagem!!! Corria pela estrada em direcção aos carros (ai, ai, ai...), passa-nos ao lado e atravessa a estrada. Clico na máquina fotográfica mas esta ficou configurada em modo sem flash!... pena... fico, no entanto, na cabeça com a imagem do bicho enorme a passar a correr ao nosso lado e depois lá atrás a cruzar a estrada com a silhueta desenhada pelo luar. Lindo!...

"Nihal, e a origem dos cingaleses, qual é?..." - É das tribos que há mais de 2.500 anos habitavam a ilha, primos dos hindús segundo uns, dos malaios e javaneses segundo outros. Um príncipe hindú chegou há muitos anos a esta ilha e apaixonou-se por uma bela moça daqui. Esta tecia. Sabes o que significa tecer? Era sinal de uma cultura mais avançada... Assim reza a História por aqui.

Durante o dia chamou-nos a atenção a enorme quantidade de crianças, todas nos seus uniformes iguais a caminho das escolas.

De noite fazemos umas compras na loja do hotel. Batiks e umas roupas que fazem falta (ou não...) enquanto não chega a mala.

Um jantar à beira da piscina, uma cigarrilha e um cocktail de Arrack, a bebida local... E a sensação de leveza (não por me faltar uma mala!) por estar num país belíssimo de pessoas muito simpáticas. Ou era do Arrack?... :) Não, não era.

Do carnaval só mesmo isto (copyright QnM)








Acho que é desta...

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Quem fala assim...

"Timor só será um grande país quando tiver capacidade para exportar cérebros".


Parece que Portugal está a fazer um excelente trabalho de cooperação em Timor, ajudando este novo país a crescer.

E o que é mais engraçado é que, ao ler esta frase, fico com a ideia que além de muito para ensinar, Portugal tem também muito a aprender com Timor...

It's been a hard day's night

[...]



[...]
You know I feel alright

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Espelho meu, há verdugo melhor do que eu?

Estos dos señores --que supuestamente se odian-- han encontrado una gran afinidad en el maltrato de sus opositores.

Custa ouvir mas o termo afinidade é o correcto. Não podemos fazer o que criticamos nos outros sob pena de nos tornarmos seus iguais...

SLB! SLB! SLB!

Sri Lanka - Maldivas: diário de bordo, dia 1

29.01.2006 (aqui deixa de haver dia da semana)

A viagem começa cedo: despertador para as 5h15, check-in às 6h15 para apanharmos o voo das 8h30 em direcção a Frankfurt. É uma viagem de 2h30 para apanharmos o avião da Sri Lankan até Colombo, que parte duas horas depois de aterrarmos. É o tempo ideal para percorrermos o enorme aeroporto de Frankfurt e fazermos o check-in sem stress. Resta saber se será o tempo suficiente para o transbordo das malas...

O avião da Sri Lankan tem um conforto adequado a viagens de longo curso: bancos espaçosos (ainda que sem dar para esticar as pernas) com apoio de cabeça, e monitores individuais(!) para escolhermos entre diversos filmes, jogos tipo tetris, poker, etc... ou uma das câmaras exteriores do avião. Ajudou-nos na nossa fila de 4 lugares estarem 2 livres, de tal forma que chegámos a Colombo nove horas e meia depois, sem acusarmos o cansaço de uma viagem tão longa.

Em Colombo faltou a minha mala. No meio de um numeroso grupo de árabes, que se amontoavam de forma desordenada no balcão da companhia aérea, lá conseguimos fazer a reclamação. E vamos esperar que a mala chegue amanhã...

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Sri Lanka - Maldivas: diário de bordo, dia -1

28.01.2006 Sábado.
Nada de importante a registar: A ansiedade natural da véspera da viagem, tomar o Mephaquin, e fazer a mala. As malas, melhor dizendo. E com um cuidado que se revelou providencial: levar o essencial para os primeiros dias na mala de mão, precavendo a possibilidade da outra não conseguir fazer os transbordos a tempo.

Sri Lanka - Maldivas: diário de bordo dia -2

27.01.2006 Sexta-feira, último dia de trabalho antes de duas semanas de férias. No meio do stress, recebo telefonema da Unicre por causa do movimento dos perfumes no cartão de crédito. Apareceu-me no cartão este movimento que não fiz e terminava agora o prazo de contestação!...

Para o contestar vou ficar sem o cartão. Este terá que ser substituído e não tenho tempo de receber o outro antes da viagem. Mas tenho que contestar! Compraram meia dúzia de perfumes com o meu cartão e enviaram-nos para uma morada postal em Israel!?... Era o que me faltava, pagá-los...
(Na carta da VISA dava para perceber que os meus dados foram obtidos na última transacção que fiz na Net, quando comprei uma lanterna de mergulho à fantasea.com.)

As próximas transacções na Net serão feitas apenas com MBNet. O serviço é gratuíto e evita estes problemas.

As viagens são sempre uma excelente fonte de conhecimento, são a melhor escola. A primeira lição desta viagem foi MB Net! :)

abs

É de noite. Chove. Vamos na auto-estrada, rápido, em curva aberta à esquerda, chão coberto de granizo, começamos a ultrapassar o carro que segue à nossa frente, ... e está um carro encostado ao rail, tapando a faixa da esquerda com os faróis apontados para nós?!?


fo%&$?*!!!!

...

Quando saímos dali fazemos figas para que os que vêem atrás tb passem. E agradecemos a quem se lembrou de inventar o abs - anti-lock breaking system -. Foi a Mercedes nos anos 70. Soube-o agora. Obrigado.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Os +++ e os --- da viagem

Ainda antes de entrar nos detalhes, aqui fica um apontamento prévio aos pontos mais e aos pontos menos positivos da viagem:

----- O overbooking no resort das Maldivas que nos obrigou a ficar dois dias num quarto pior.
-- O excesso de peso nos hidroaviões. Não estávamos à espera do limite ser inferior ao imposto pela Sri Lankan.
-- O hotel Galadari em Colombo. É grande e espaçoso mas não tem o conforto ou requinte que esperávamos.
-- a viagem de regresso: foram muitas horas, muitos aeroportos, muitas esperas, ...
- os mergulhos. tirando o de Manta Point ficaram aquém do esperado. Talvez a expectativa fosse demasiado alta...
- o tubarão baleia. Foi a desilusão da viagem. Por nunca ter aparecido. (Devido ao vento, anormal para a época, que se fez sentir?...)

-+ o Manor House Boutique Hotel: não é um hotel superior. É sim uma casa de charme. Acabou por se tornar muito agradável mas à chegada ficámos apreensivos por ser diferente do que esperávamos encontrar...


+++++ O Sri Lanka foi globalmente uma agradável surpresa!
+++++ Polonnaruwa, Sigirya, o templo do dente de Buda, a fábrica de chá, o hotel Lodge de Habarana e o banho dos elefantes foram momentos altíssimos na viagem! Só por si terão valido o salto à ilha de Taprobana.
+++++ O mergulho em Manta Point. Do melhor que já fiz! Ao nível de Shark e Yolanda.
++++ O Nitrox. Era abundante e à borla no centro de merguho de White Sands!!
+++ O White Sands Resort. Falta-lhe um house reef mas tem uma excelente praia, um bom SPA, boa comida, bons quartos (os Beach Cottage) ... e espaço! Muito espaço para caminharmos e para estarmos quase sozinhos na praia. E uma marca de culto muito interessante: todo o resort tem areia e fomenta que andemos sempre de pé descalço. É uma sensação de liberdade e desprendimento muito boa: uma semana sem calçar sequer um chinelo. Claro que a ilha ficou logo baptizada de Ilha do Pé Descalço!
+++ A cor da água das Maldivas. Aquele azul turquesa nunca havia visto.
+++ O nosso guia no Sri Lanka - Nihal -. Sempre muito prestável mas pouco melga nunca tentando impingir nada. A sua 'prestação' no restaurante dos elefantes para arranjar uma boa mesa ou a ajuda nos escritórios da Sri Lankan quando procurava a mala foram significativos de quão prestável mostrou ao longo da viagem
+++ Também o operador das Maldivas foi muito prestável em todos os passos que dei nas Maldivas. Acompanhou de perto os transferes, tomou a iniciativa de reconfirmar voos quando nos tínhamos esquecido de o fazer e contactou prontamente o resort na questão do over booking. (E também o peixe voador local, que igualmente me ouviu e ajudouneste episódio. E nos conselhos sobre a viagem, antecipando alguns episódios com dicas valiosas, só possíveis a quem viaja para os locais antes de os vender. A dica de levar na mala de viagem de mão tudo o que é essencial p.ex. foi preciosa.)
+ os aviões da Sri Lankan. Não sendo camas voadoras, os lugares são espaçosos e o facto de terem ecrãs individuais com muitos jogos e filmes ajuda muito a fazer a ultraopassar a longa viagem.

Ah! E tudo somado, os +++ superaram largamente os ---!

Links de viagem

Actualizei ali ao lado os apontadores. Incluí secção com os que me deram jeito para esta viagem.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

moleskine

"A vida não é a que cada um viveu, mas a que recorda e como recorda para contá-la."

García Márquez



E assim o são também, ainda que a uma escala menor, as viagens. Talvez por isso me tenha habituado a fazer, nas últimas expedições, um diário de bordo, apontando os momentos que quero registar para mais tarde recordar.

Os excertos desta última vão 'infestar' o blogue nos próximos dias! Ou não fossem as viagens o leit motiv do delfim...

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Custa tanto regressar...