sexta-feira, janeiro 27, 2006

Cheio, reservado, cheio, cheio, fechado, ...

O que se me afigurava à partida como a tarefa mais simples do mundo - escolher uma das imensas ilhas nas Maldivas para estender a toalha durante uns dias - acabou por se tornar num trabalho hercúleo.

As ilhas, que deveriam ser todas iguais, têm afinaldiferenças abissais: o tamanho que varia da ilhota de 50 bungalows de madeira à outra de 300 quartos colados uns aos outros e restaurante tipo refeitório da tropa; a localização: uma coisa é estar num atol central onde passam centenas de barcos e hidroaviões, outra é ficar lá bem no fundo do mapa, longe de tudo (e outra ainda será ficar no meio de duas estações de limpeza de mantas e meia dúzia de spots de tubarão baleia!) ; com ou sem house reef? um house reef é a perdição para quem mergulha ou 'snorkla'; ligação de barco ou hidroavião?; etc, etc...

Mas depois do enorme trabalho de pesquisa, vem o pior: apesar de oscilarem entre caros e caríssimos, os resorts estão todos cheios ou presos nos alotments dos mega-operadores italianos ou britânicos. Uma após outra as hipóteses foram caindo:

Vilu Reef - o mais desejado: num atol longínquo, com poucos bungallows, bom centro de mergulho, não-muito-caro, quartos agradáveis, muitos desportos aquáticos, ...


Kuredu - a opção mergulho + kite assemelhou-se por momentos a sinónimo de paraíso.

Velavaru - a ilha tartaruga. Único "vizinho" de Vilu Reef. Seria uma substituição pelo mais parecido.

Vakarufalhi - situado no melhor atol de mergulho, o Ari atol, parecia igualmente boa opção.


Ellaidhoo - fantástico para o mergulho, com um excelente house reef, faltava no entanto o toque de qualidade que associamos a este destino.


Ficou referenciado o melhor directório de pesquisa que encontrei: mal-dives.com.

1 comentário:

Ghibli disse...

BOA VIAGEM!!!!! :)

É bem feita estares a ter tanto trabalho! Também não pode ser tudo facilidades e belezas naturais, né? :)