sexta-feira, julho 28, 2006

Curso de surf

Os últimos fds foram de curso de surf. E valeu a pena: pelo menos agora quando caio sei porque caio!

O curso incluiu teoria sobre a formação das ondas, exercícios na areia e prática no mar. Aqui ficam os apontamentos para quando for necessário relembrar.


Os sets
As ondas são formadas por tempestades ao largo, bem longe da costa. Têm tendência a agrupar-se ainda no mar alto e chegam à costa agrupadas nos famosos ‘sets’.

A rebentação
À medida que o fundo vai diminuindo de profundidade a onda vai subindo acima da superfície. É depois o atrito da base da massa de água no fundo que atrasa o movimento da base da onda, faz com que o topo da onda ultrapasse a base e por fim acabe por cair causando a rebentação da onda.

Os tubos
O declive do fundo determina como a onda vai rebentar. Em locais com plataforma continental como a nossa costa, o declive vai diminuindo gradualmente o que faz com que as ondas também rebentem de forma gradual. Nas ilhas como o Havai ou a Madeira p.ex., em que não há plataforma continental e o fundo sobe de forma súbita, as ondas tendem a formar tubos.

Os agueiros
Em zonas de areia como a Costa da Caparica o fundo tende a formar ao longo da praia montes e depressões. As ondas rebentam nos montes e a sua massa de água é escoada para fora pelas depressões. Estes agueiros tendem a puxar-nos para longe. Caso estejamos a ser arrastados temos contrariar o instinto e ir para a zona das ondas porque é essa que nos trará de volta para terra.

O periscópio
Ainda segurança: não cair de cabeça. Tipicamente o fundo tem cerca de 2/3 de profundidade relativamente ao tamanho da onda. P.ex. uma onda de 1m rebenta sobre um fundo de 60 cm. Quando saímos debaixo de água pode lá vir mais alguém pelo que convém sair um primeiro braço a fazer de periscópio para ser visto e o segundo a enrolar a cabeça.

A bola de bilhar
Se estamos parados à espera da onda, quando esta nos atinge produz enormes vibrações, tipo bolas de bilhar a chocar, que nos dificultam o take off. Para evitarmos este efeito de bola de bilhar precisamos de umas 8 remadas antes e 3 ou 4 depois do contacto com a onda.

Take off
Esta foi a parte mais valiosa do curso! Perceber a mecânica do take off vai ser fundamental para evoluir.
Este movimento tem que ser muito treinado na areia, desenhando linha logitudinal e fazendo movimento a 3 tempos:
1 – Esticar os braços para levantar o tronco. Os braços não devem estar muito à frente para que o peso do corpo fique equilibrado e não sobre aspernas. Devem estar bem esticados para que a perna esquerda (goofies, direita) consiga passar.
2 – Perna direita encolher, rodar articulação da anca e apoiar o lado do pé (todo) perpendicularmente à linha longitudinal.
3 – Puxar energicamente a perna esquerda para a frente, fazendo passar por baixo do tronco, acabando o pé assente na planta, entre as mão, sobre a linha longitudinal e a 45º para a direita (45 ou o que for natural).

Depois é isto tudo a um só tempo.

Taichi
Em pé na prancha o corpo tem que estar flectido e flexível. Não contrariar as forças da onda, antes acomodá-las, tipo movimentos de taichi.

Trimming
Para virar, apontar a direcção com o braço e seguir a rotação com o corpo.

E já tá! Simples, não?

quinta-feira, julho 27, 2006

Volta ao Mundo

Este jovem trabalhava aqui ao lado. Tinha o ar mais circunspecto do mundo.

Nunca o imaginei capaz de qualquer aventura. De repente fartou-se do e foi dar a volta ao mundo!!

Agora enquanto eu me preocupo com o projecto, o diagnóstico e mais não-sei-quê anda ele a fotografar tubarões na polinésia... Deus castiga! :)

Boa viagem Jacquet!

(acrescentei apontador para o seu blog aqui ao lado)

terça-feira, julho 25, 2006

80s

Montes clips para recordar os sucessos dos anos 80, como este aqui.

terça-feira, julho 18, 2006

Foto-reportagem Gerês

Cascata Tahiti. Depois de uma mega descida pelo meio dos penhascos, a recompensa merecida: uma cascata fantástica com prainha de areia e tudo!
Garrano. Ainda os há à solta no Parque nacional Peneda Gerês

Fojo de Fafião
É talvez o melhor conservado. Os Fojos eram armadilhas para lobos, constituídos por dois muros altos que se íam aproximando até terminarem numa estreita abertura com um poço para onde o lobo caía e era morto. A batida com o auxílio de cães encaminhava o lobo para o fojo de onde não havia saída possível.

Convento cisterciense de Sta Ma das Júnias
Depois de mais uma caminhada perto de Pitões das Júnias, uma das aldeias mais isoladas deste belo país, encontramos este mosteiro mais velho que Portugal.

O trânsito ...

eheh...


se vocês conhcessem o sócrates pensavam duas vezes antes de o escreverem!

sexta-feira, julho 14, 2006

domingo, julho 09, 2006

Açores 2006

Se o melhor que se pode arranjar é um fds de 4 dias, seja! Os voos estão marcados: espero no dia 11 de Agosto estar a beber um gin no Peters antes de ir jantar uma grelhada mista de peixe na pedra no canto da doca.

Depois serão 4 dias divididos por São Jorge e pelo Pico, para explorar as fajãs, as lagoas, as calhetas, a floresta laurissilva. Visita às baleias e golfinhos. Ao museu baleeiro, às vinhas do verdelho. Já temos 4 caminhadas referenciadas na lha do Pico (nenhuma delas é a subida ao pico - fica descansada Nefertiti) e muito por pesquisar para São Jorge.

E falta ainda tratar de alojamento no Pico, aluguer de carro e ligações de barco. O que é óptimo, pois assim vamos vivendo a viagem e esta passa de 4 dias de duração para mais de mês e meio!

Mundial - balanço

Scolari venceu. Estabeleceu objectivos e superou-os. Era bom que ficasse. talvez fique. Cascais é solarenga... :)

Figo, é provavelmente a marca de Portugal mais reconhecida hoje. Desde sempre passeou classe nos relvados e fora deles. A forma como promoveu Portugal pelo mundo fora obriga-nos a estar reconhecidos. Eu próprio tive episódios que o testemunham: 'where are you from? -i'm portuguese -?... -Figo. -Oh! Portugal!'

Pauleta, juntamente com Figo abandona a selecção. Na despedida, com a maior naturalidade disse-nos mais uma vez que fez tudo pela selecção. Se mais não fez foi porque não sabia e não porque não podia. E que a selecção era onde mais gostava de marcar golos. E forma como o diz, com emoção contida faz-me morder a língua por todas as vezes que o critiquei. A verdade está com ele: ele fez o que sabia. E a verdade é que melhor não havia. E fê-lo sempre a pulso, sem empresários ou grandes clubes em Portugal a projectá-lo. Desculpa Pauleta. E obrigado!

Ainda no balanço, ficou também a surpresa de encontrar uma Holanda sem um pingo de carácter, deconhecedora do que é o fairplay. Uma imprensa inglesa ridícula que em vez de reconhecer que os seus jogadores não sabem jogar à bola e que têm mais apetência pelas do Ricardo Carvalho que pela outra de cabedal, tentam expurgar as suas culpas no miúdo Ronaldo. E uma França arrogante e ordinária que não soube mostrar respeito pelo aversário na victória.
E que bem que sabe ver agora o treinador francês protestar porque não assinalam faltas dos italianos sobre os seus jogadores que se atiram para o chão. Os mesmos que referenciavam jocosamente os seus adversários como bons mergulhadores.
Pela boca morre o peixe!!

A Itália acaba de vencer a final nos penalties! Parabéns!!

E para terminar, obrigado Scolari! Obrigado Figo! Obrigado Pauleta! Obrigado Ricardos, Meira, Maniche, Miguel, Simão, Tiago, Petit, Cristiano Ronaldo e companhia! Pelos resultados e principalmente pela demonstração de carácter, trabalho e união que conseguiram projectar!

Bravo!



Já não comemos croissants nem bebemos cerveja alemã.

Mas chegámos até às meias finais!

Foi uma fantástica prestação! Um mundial cheio de emoções e de motivos de orgulho para colocar as quinas ao peito!

quarta-feira, julho 05, 2006

Croissants

E agora é a vez de comermos o croissant!!!

(Não que seja supersticioso, mas não quis deixar de colocar aqui a mensagm da praxe. Porque tem resultado!)