quarta-feira, agosto 17, 2005

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O espectáculo dos U2 não é apenas um concerto musical. É quase um comício, onde lemos os artigos da Declaração Universal dos Direitos do Homem (tenho impressão que foi aqui que os li na íntegra pela 1ª vez); a mensagem ecuménica de Bono: Muhammed=Jehovah=Jesus ou um apelo para pressionarmos o nosso governo na ajuda aos países do 3º mundo.

E o agradecimento pela condecoração recebida de Jorge Sampaio horas antes. A Ordem da Liberdade para quem, nas palavras da presidência da república, “Ao longo dos últimos 25 anos [] aliou a sua exposição pública, obtida pelo sucesso musical, à defesa de causas humanitárias e dos direitos humanos”. E merecida, digo eu, porque só nos fica bem não esquecermos quem esteve connosco em alturas complicadas, como foi a nossa luta pela liberdade de Timor. Na altura os U2 apoiaram-nos na defesa da causa timorense e agora surge o reconhecimento, natural na forma da atribuíção da Ordem da Liberdade.

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