quinta-feira, dezembro 30, 2004
quarta-feira, dezembro 29, 2004
Sismos e Tsunamis
O que causa um sismo? E um Tsunami?...
Depois do sismo violentíssimo ocorido agora no sudeste asiático muitas questões se levantaram, logo seguidas por outras tantas teorias e explicações.
Andei a dar uma vista de olhos na Net e descubri alguns sites interessantes.
Na revista Newsweek temos uma impressionante reportagem fotográfica sobre este sismo. Na revista National Geographic um tutorial sobre fenómenos naturais como tornados, vulcões, furacões e sismos.
No site da USGS (United States Geographic Survey) encontrei uma edição online do livro 'This Dynamic Earth: the Story of Plate Tectonics'. Aqui começa a explicação de tudo: o centro da Terra constituído por uma massa quente move-se lentamente forçando a deslocação das placas sólidas que sobre ela assentam, as placas tectónicas. É na junção das placas que a actividade sísmica é maior, uma vez que quando uma das placas se move em relação à outra, geram-se colisões ou disrupções entre as massas sólidas que, desta forma, libertam uma energia brutal e provocam os abanões à superfície. Quando tudo isto se passa no mar, pode como consequência gerar-se um movimento de massa de água que resulta num Tsunami. Mas a este já lá vamos.
Ainda relativamente aos sismos, aqui em Portugal a maior falha tectónica que temos passa ao sul do Algarve e resulta da junção das placas africana e euro-asiática. Não é por isso de admirar que a maioria dos sismos que aqui sentimos tenham o seu epicentro sistematicamente a sudoeste do cabo de São Vicente. Foi assim no sismo que sentimos há alguns dias (5,2 graus na escala de Richter) bem como no de 1755 (estimado em 8,2 graus Richter).
Havendo a necessidade de libertar a energia no interior da Terra, o ideal mesmo é que se vão dando muitos sismos de pequena intensidade, de modo a que esta se vá libertando gradualmente sem causar estragos. E pouco mais podemos fazer além de fomentar a construção sísmica e saber como reagir quando se dá um sismo, isto porque hoje ainda é impossível prever terramotos. Quando a terra abanar não nos resta muito mais que proteger-nos de objectos que nos possam cair em cima. No interior de edifícios o melhor é abrigarmo-nos debaixo de uma secretária sólida ou debaixo de um vão de uma porta e nunca utilizar elevadores até a crise sísmica passar.
Com os Tsunamis a prevenção pode ser feita (e é feita nos EUA e no Japão) já que estes resultam de um sismo. Detectado um sismo, pode-se prever a que horas um potencial Tsunami atingirá a costa de um país em função da sua distância ao epicentro. Dá para avisar com antecedênia as populações e evitar catástrofes humanas. No Pacífico existe para este efeito uma rede extensa de sismógrafos e medidores de maré ligados a um centro de prevenção no Hawai.
O perigo do Tsunami é que não se vê facilmente em alto mar. Quanto maior a profundidade, menor a sua altura e maior a velocidade a que se desloca (podendo chegar à velocidade de um avião comercial). À medida que se aproxima da costa começa a ganhar altura e a perder velocidade, a energia cinética transforma-se em energia potencial e a massa de água que atinge a costa pode ser de tal dimensão que varre tudo à sua frente. O site da NOAA (National Oceanic & Amospheric Administration) explica tudo sobre os Tsunamis. Em caso de perigo de tsunami a regra de segurança é:
Outra teoria interessante que ouvi foi a seguinte: com o aquecimento global e o derreter da massa de gelo nos pólos, o peso que assenta nas placas distribui-se de forma diferente e estas vão-se ajustando, movendo-se e logo originando sismos. Outro factor humano que provocará estes desequilíbrios será a extracção de petróleo que cria bolsas sob as placas que originam também movimentos de ajuste nestas.
E os vulcões? A merecerem outro post, certamente... :o)
Depois do sismo violentíssimo ocorido agora no sudeste asiático muitas questões se levantaram, logo seguidas por outras tantas teorias e explicações.
Andei a dar uma vista de olhos na Net e descubri alguns sites interessantes.
Na revista Newsweek temos uma impressionante reportagem fotográfica sobre este sismo. Na revista National Geographic um tutorial sobre fenómenos naturais como tornados, vulcões, furacões e sismos.
No site da USGS (United States Geographic Survey) encontrei uma edição online do livro 'This Dynamic Earth: the Story of Plate Tectonics'. Aqui começa a explicação de tudo: o centro da Terra constituído por uma massa quente move-se lentamente forçando a deslocação das placas sólidas que sobre ela assentam, as placas tectónicas. É na junção das placas que a actividade sísmica é maior, uma vez que quando uma das placas se move em relação à outra, geram-se colisões ou disrupções entre as massas sólidas que, desta forma, libertam uma energia brutal e provocam os abanões à superfície. Quando tudo isto se passa no mar, pode como consequência gerar-se um movimento de massa de água que resulta num Tsunami. Mas a este já lá vamos.
Ainda relativamente aos sismos, aqui em Portugal a maior falha tectónica que temos passa ao sul do Algarve e resulta da junção das placas africana e euro-asiática. Não é por isso de admirar que a maioria dos sismos que aqui sentimos tenham o seu epicentro sistematicamente a sudoeste do cabo de São Vicente. Foi assim no sismo que sentimos há alguns dias (5,2 graus na escala de Richter) bem como no de 1755 (estimado em 8,2 graus Richter).
Havendo a necessidade de libertar a energia no interior da Terra, o ideal mesmo é que se vão dando muitos sismos de pequena intensidade, de modo a que esta se vá libertando gradualmente sem causar estragos. E pouco mais podemos fazer além de fomentar a construção sísmica e saber como reagir quando se dá um sismo, isto porque hoje ainda é impossível prever terramotos. Quando a terra abanar não nos resta muito mais que proteger-nos de objectos que nos possam cair em cima. No interior de edifícios o melhor é abrigarmo-nos debaixo de uma secretária sólida ou debaixo de um vão de uma porta e nunca utilizar elevadores até a crise sísmica passar.
Com os Tsunamis a prevenção pode ser feita (e é feita nos EUA e no Japão) já que estes resultam de um sismo. Detectado um sismo, pode-se prever a que horas um potencial Tsunami atingirá a costa de um país em função da sua distância ao epicentro. Dá para avisar com antecedênia as populações e evitar catástrofes humanas. No Pacífico existe para este efeito uma rede extensa de sismógrafos e medidores de maré ligados a um centro de prevenção no Hawai.
O perigo do Tsunami é que não se vê facilmente em alto mar. Quanto maior a profundidade, menor a sua altura e maior a velocidade a que se desloca (podendo chegar à velocidade de um avião comercial). À medida que se aproxima da costa começa a ganhar altura e a perder velocidade, a energia cinética transforma-se em energia potencial e a massa de água que atinge a costa pode ser de tal dimensão que varre tudo à sua frente. O site da NOAA (National Oceanic & Amospheric Administration) explica tudo sobre os Tsunamis. Em caso de perigo de tsunami a regra de segurança é:
Outra teoria interessante que ouvi foi a seguinte: com o aquecimento global e o derreter da massa de gelo nos pólos, o peso que assenta nas placas distribui-se de forma diferente e estas vão-se ajustando, movendo-se e logo originando sismos. Outro factor humano que provocará estes desequilíbrios será a extracção de petróleo que cria bolsas sob as placas que originam também movimentos de ajuste nestas.
E os vulcões? A merecerem outro post, certamente... :o)
quinta-feira, dezembro 23, 2004
terça-feira, dezembro 21, 2004
Dive Report - 18 Dez 2004
Sesimbra - Pedra do Leão com Best Dive
18 Dez 2004 - 13h59
Profundidades máx./med.: 11,5m/7,6m
Tempo de mergulho: 72 min.
Temperatura: 16º C
Visibilidade: boa (aprox. 15 m)
Andámos à volta da pedra do Leão, circundando-a e passando pela abertura submersa que a atravessa de um lado ao outro. Muitos cardumes de taínhas, sargos e salemas. Garoupas, fanecas, gobys, trombetas, polvos, muitos cavacos, camarões e caranguejos. E muitas alforrecas!
Nada de moreias, safios ou mola-molas... Estes ficam para o próximo.
'O tesouro'
Será possível o tesouro dos templários, o maior jamais alguma vez reunido, estar enterrado algures nos EUA? Talvez. Em Hollywood tudo é possível!...
Argumento à parte, o filme é interessante. Boas interpretações e acção sempre em bom ritmo!
Sinopse:
Benjamin Gates é um inveterado caçador de tesouros. Toda a sua vida procurou um tesouro que ninguém acreditou existir: transportado ao longo dos tempos, de continente em continente, para se tornar o maior tesouro que o mundo já conheceu. Porém, pistas do tesouro estiveram desde sempre ao alcance dos olhos de todos...
Realizador: Jon Turteltaub
Actores: Nicolas Cage, Diane Kruger, Sean Bean, Jon Voight e Harvey Keitel.
Ah, e as salas do El Corte Inglés (pelo menos esta a que eu fui) são muito boas! Continuo a preferir o ambiente (livre de pipocas!) do Monumental, mas há que reconhecer que as salas do El Corte Inglés são melhores.
sexta-feira, dezembro 17, 2004
Go Deeper/Think West
Este é o novo lema da campanha de publicidade do turismo em Portugal.
A ideia é reposicionar a nossa oferta, deixando de associá-la a mercados mediterrânicos, tipicamente de praias de areão escuro e passando a referenciá-lo como um mercado atlântico de praias de areia branca. Portugal deixa de ser anunciado como um entre vários mercados do sul da Europa para ser divulgado como o mercado ocidental por excelência da Europa.
Claro que ainda falta criar estruturas para termos uma oferta de qualidade nesta área, mas penso que a ideia é interessante e estas poderão surgir também em função da aceitação nos países a que a publicidade se destina.
Os cartazes estão engraçados: mostram várias paisagens nossas, mas o céu é substituído pelo mar com mergulhadores a observá-las. Ainda não as encontro na Net mas vi-as no Expresso no último fim de semana e pareceram-me bem consguidas.
Para já a iniciativa parece-me acertada: tal como referi num post anterior, temos na nossa costa recursos valiosíssimos mas não os exploramos. Resta agora ver qual a aceitação dos turistas.
A ideia é reposicionar a nossa oferta, deixando de associá-la a mercados mediterrânicos, tipicamente de praias de areão escuro e passando a referenciá-lo como um mercado atlântico de praias de areia branca. Portugal deixa de ser anunciado como um entre vários mercados do sul da Europa para ser divulgado como o mercado ocidental por excelência da Europa.
Claro que ainda falta criar estruturas para termos uma oferta de qualidade nesta área, mas penso que a ideia é interessante e estas poderão surgir também em função da aceitação nos países a que a publicidade se destina.
Os cartazes estão engraçados: mostram várias paisagens nossas, mas o céu é substituído pelo mar com mergulhadores a observá-las. Ainda não as encontro na Net mas vi-as no Expresso no último fim de semana e pareceram-me bem consguidas.
Para já a iniciativa parece-me acertada: tal como referi num post anterior, temos na nossa costa recursos valiosíssimos mas não os exploramos. Resta agora ver qual a aceitação dos turistas.
quinta-feira, dezembro 16, 2004
Fechado para balanço...
É o que parece ter acontecido a este blog. Na verdade tem-me faltado disponibilidade.
Por pouco tempo, espero!...
Por pouco tempo, espero!...
quinta-feira, dezembro 09, 2004
Jantar de idiotas
É uma peça bastante divertida, com Miguel Guilherme no seu melhor!
Ideal para desligar de um longo dia de trabalho...
Vai estar em cena no Teatro Villaret até final do ano. Quem quiser ir, convém marcar com alguma antecedência.
Ah, e descobri um sítio bom para jantar a altas horas: 'Os Bons Amigos' numa rua por trás do Centro Comercial Roma.
sexta-feira, dezembro 03, 2004
O que tramou Santana?
- O caso TVI e o poder de 'implosão' do prof. Marcelo?
- O caso RTP e consequente parecer da AACS?
- O congresso do PSD, por ter posto em causa a estabilidade da coligação?
- O discurso da incubadora, por ser um discurso partidário numa cerimónia pública para onde tinha sido convidado o 1º ministro?
- A entrevista de Cavaco?
- O desagrado dos empresários perante o novo orçamento de estado?
- A sua ausência num encontro com o PR alegando falta de disponibilidade de agenda, sendo depois fotografado numa festa de aniversário da sobrinha de uma acessora?
- A demissão do ministro que perdeu uma pasta, ficou contente, mas afinal não, ...?
Francamente não sei. O nosso PR ainda não teve a amabilidade de nos explicar.
Ou terá sido simplesmente a vaidade?
A sequência final do filme 'O advogado do diabo': "In a long and somewhat surprising ending sequence that blends the sublime with the outlandish, John reveals himself to Kevin and explains why it was so easy to entrap him. "Vanity, definitely my favorite sin," John tells Kevin as one reason why Kevin was so vulnerable. And boy, are there others."
- O caso RTP e consequente parecer da AACS?
- O congresso do PSD, por ter posto em causa a estabilidade da coligação?
- O discurso da incubadora, por ser um discurso partidário numa cerimónia pública para onde tinha sido convidado o 1º ministro?
- A entrevista de Cavaco?
- O desagrado dos empresários perante o novo orçamento de estado?
- A sua ausência num encontro com o PR alegando falta de disponibilidade de agenda, sendo depois fotografado numa festa de aniversário da sobrinha de uma acessora?
- A demissão do ministro que perdeu uma pasta, ficou contente, mas afinal não, ...?
Francamente não sei. O nosso PR ainda não teve a amabilidade de nos explicar.
Ou terá sido simplesmente a vaidade?
A sequência final do filme 'O advogado do diabo': "In a long and somewhat surprising ending sequence that blends the sublime with the outlandish, John reveals himself to Kevin and explains why it was so easy to entrap him. "Vanity, definitely my favorite sin," John tells Kevin as one reason why Kevin was so vulnerable. And boy, are there others."
Vertigem Azul
Descobri em tempos na incrível mesazul que se fosse um filme seria a Vertigem Azul de Luc Besson...
Anteontem comprei o DVD e vi finalmente o filme! É um filme de culto para quem gosta do mar.
Descreve a vida do apneísta Jacques Mayol, sempre em competição com o seu amigo Enzo Molinari (Maiorca na vida real), tentando ir cada vez mais longe, mais fundo, na modalidade de mergulho livre 'no limits'. Mayol e Enzo foram sucessivamente batendo o record mundial do outro. Mayol foi o primeiro a bater a barreira dos 100 metros de profundidade em 1976.
Já sabia que estes apneístas eram todos loucos ... e o filme confirma-o! Não há dúvida: identifico-me mais com a série espanhola Bubbles que com esta Vertigem Azul.
Mas o filme é muito bom. Rosanna Arquette, Jean-Marc Barr e Jean Reno dão vida aos personagens principais. E as quase três horas passaram num instante! :o)
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