quarta-feira, dezembro 18, 2013

Invictus

Invictus
Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.


Fora da noite que me cobre,
Negro como o poço de pólo a pólo,
Agradeço a que deuses possam existir
Pela minha alma inconquistável.

Na garra cruel da circunstância
Eu não recuei nem gritei.
Sob os golpes do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas erecta.

Além deste lugar de ira e lágrimas
Avizinha-se apenas o horror da sombra,
E ainda a ameaça dos anos
Localiza e deverás encontrar-me sem medo.

Não importa quão estreito seja o portão,
Como acusado de castigos o pergaminho,
Eu sou o mestre do meu destino:
Eu sou o capitão da minha alma.

Victorian poem by the English poet William Ernest Henley (1849–1903)

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